A mastite é a doença que mais gera prejuízos à produção e industrialização do leite. O objetivo deste trabalho foi verificar a ação antibacteriana da própolis em bactérias isoladas de animais portadores de mastite (clínica e subclínica) de bovinos. As amostras de leite foram obtidas, de 19 animais provenientes de diversas propriedades do estado de Mato Grosso do Sul e posteriormente cultivadas em placas de ágar infusão de cérebro e coração (BHI), sendo repicadas em caldo nutriente e comparadas a turvação 0,5 da escala Mac Farland. O teste de efeito antibacteriano foi executado usando diferentes concentrações de própolis, variando de 100% a 3%, para determinar a concentração inibitória mínima (MIC). Entre os cultivos positivos, foram identificados os seguintes microrganismos Staphylococcus aureus, Corynebacterium, Staphylococcus hyicus, Actinomyces sp, Enterobacter agglomerans, Streptococcus sp e Pseudomonas sp. Os resultados revelaram que entre as amostras de bactérias isoladas, 44% foram Staphylococcus aureus, 7,4% Corynebacterium e os demais microrganismos com a frequência de 3,7%. Staphylococcus aureus foi o patógeno mais encontrado, e as menores concentrações de própolis que inibiram esta bactéria foram 6% e 3% respectivamente. Diante dos resultados observados foi possível concluir que o extrato alcoólico de própolis, foi capaz de exercer efeito bactericida sobre bactérias isoladas de mastite bovina.