O objetivo deste estudo foi avaliar a ação de enzimas amilolíticas e o tempo de armazenamento sobre o pH da silagem de milho moído reidratado. Foram preparados 120 silos experimentais em baldes de plástico contendo válvulas de Bunsen para evitar a penetração de gás e permitir a saída de gás. Três tratamentos foram analisados: 1 -Controle (CON); 2 - GLU (glucoamilase); 3 - α-AMI (α-amilase). Todos os silos foram inoculados com L. plantarum (4,0 × 10¹⁰ ufc/g) e P. acidipropionici (2,6 × 10¹⁰ ufc/g) adicionado a 4g/t. Os silos foram abertos (5 silos por tratamento no tempo) nos dias 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210 e 240 de armazenamento. Após a abertura, durante seis dias, nos tempos 0, 24, 48, 72, 96 e 120 horas, foram retiradas aproximadamente 100g de silagem para determinação do pH. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o PROC MIXED do SAS 9.3 como medidas repetidas e os efeitos fixos foram incluídos: enzima, tempo e interação enzima por tempo. As diferenças entre os tratamentos foram estudadas por contrastes ortogonais, como segue: CON vs AMI + GLU (C1) e AMI vs GLU (C2). Quando avaliado o período experimental, foram observados efeitos para as variáveis (P<0.001) enzima; tempo de armazenamento; interação enzima/tempo. Tendo a inclusão das enzimas demonstrado efeito sobre o C1. O mesmo comportamento do pH foi observado quando se considerou as horas de mensuração. Assim, houve uma redução brusca no pH no sexagésimo dia (60⁰), porém o tratamento sem enzima apresentou uma maior oscilação quando comparado aos silos tratados, onde nesses as mudanças ao longo do período experimental ocorreram de forma menos acentuada. Dessa forma, o uso das enzimas foi efetivo no controle do pH dentro dos parâmetros desejáveis (3,8 – 4,2), tendo a enzima α-amilase trabalhado de formas mais estável ao longo do tempo.