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O estudo do comportamento produtivo do animal ao longo da lactação possibilita o estabelecimento de estratégias de manejo nutricional do conjunto mãe - cria, a fim de se maximizar a produção, permitindo a avaliação de fatores genéticos e ambientais sobre as características de produção. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do manejo de amamentação sobre a produção de leite de ovelhas “Pantaneiras”. O experimento foi conduzido na fazenda Experimental da Universidade Federal da Grande Dourados (FAECA) no centro de pesquisa de ovinocultura (CPO). Foram utilizadas 137 ovelhas, dividas casualmente em três manejos de amamentação, manejo A: amamentação controlada de 30 minutos pela manhã e 30 minutos a tarde, Manejo B: amamentação somente no período noturno e manejo C: amamentação de 24 horas (controle). A coleta e pesagens de leite foram realizadas uma vez por semana (S), durante oito semanas (S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7, S8), S1 sete dias pós-parto, estendendo-se até o desmame S8. Para coleta e mensuração da produção de leite, as fêmeas foram esgotadas e separadas de seus cordeiros por 4 horas. Após esse período procedeu-se as coletas através de ordenha manual. Para esgota e coleta as ovelhas receberam 1UI de ocitocina intramuscular. O leite foi coletado individualmente e pesado em balança eletrônica. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% probabilidade, pelo software MINITAB 17®. Observou-se efeito significativo nas semanas S6, S7 e S8 (p-valor 0,029, 0,041, e 0,012) respectivamente, onde o manejo B se destaca entre os demais apresentando melhores médias de produção. Conclui-se com esse trabalho que o manejo de amamentação controla pode ser utilizado em um sistema de produção sem interferir negativamente na produção de leite das ovelhas, sendo que desta forma ovelhas e cordeiros podem receber manejos nutricionais separadamente.