Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do V Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2018

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PERFIL BIOQUÍMICO DE CODORNAS JAPONESAS ALIMENTADAS COM RAÇÃO CONTENDO MORINGA
Rodrigo Garófallo Garcia, Bruna Barreto Prysbulinsky, Érika Rosendo de Sena Gandra, Sabrina Lopes Ribeiro, Gisele Aparecida Felix, Bruno Alves Lopes, Gabriella Galvão Pizarini do Nascimento, Cristiane Maria Fernandes Melo, Fabiana Ribeiro Caldara, Cláudia Marie Komiyama

Última alteração: 2019-03-26

Resumo


A criação de codornas contribui para o desenvolvimento sustentável do agronegócio, principalmente da agricultura familiar, devido o baixo custo de implantação, a precocidade sexual, a alta produtividade, a longevidade, o mercado consumidor e o rápido retorno financeiro, sendo excelente alternativa como fonte de renda complementar. O uso de folhas de diversas plantas pode ser incorporado na dieta de aves como fonte alternativa de alimentação. As folhas de Moringa oleífera possuem características nutritivas que a colocam como ótima opção como alimento alternativo. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de diferentes níveis de Moringa oleífera em ração de codornas Coturnix japonica sobre o perfil bioquímico sérico. O experimento teve início quando as aves atingiram 35 dias de idade. Foram utilizadas 200 codornas japonesas alimentadas com dietas experimentais que continham 0, 2, 4 e 6% de folhas de Moringa oleífera, por 28 dias. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (porcentagem de folhas de moringa na dieta) e cinco repetições de 10 aves cada. Ao final do período experimental, colheu-se sangue de uma ave por repetição para avaliação do volume globular (%), proteína total (mg/dL), creatinina (mg/dL), fosfatase alcalina (U/dL), colesterol total (mg/dL), triglicerídeos (mg/dL), lactato (mmol/L) e glicose (mg/dL). Não houve efeito dos tratamentos nas variáveis estudadas (P>0,05), exceto para colesterol total e triglicerídeos, que sofreram efeito quadrático positivo dos níveis de moringa (P<0,05), aumentando até a concentração de 3,06 e 3,05, respectivamente. O período de postura é uma fase que exige maior aporte energético para a produção de ovos, sobretudo na fase inicial, em que a ave ainda está em crescimento. Portanto, maior disponibilidade destes metabólitos é interessante para favorecer a produção, reduzir mobilização energética de origem corporal e aumentar a viabilidade do plantel. Assim, concluiu-se que a moringa favoreceu o metabolismo energético até o nível de 3,06% de inclusão.


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