Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, Anais do V Workshop de Pós-Graduação em Zootecnia e Ciência Animal do Estado de Mato Grosso do Sul - 2018

Tamanho da fonte: 
AVALIAÇÃO DE ESTRATEGIAS DE SUPLEMENTAÇÃO DE NOVILHOS CRUZADOS EM TRANSIÇÃO DE PASTO SAFRINHA PARA PASTO CONVENCIONAL NA FASE DE RECRIA
Tereza Gabriela da Costa, Luiz Orcírio Fialho de Oliveira, Rodrigo da Costa Gomes, Luana Silva Caramalac, Thiago Luís Alves Campos de Araujo, Rafael Souza Batista, Lidiane Fonseca de Oliveira

Última alteração: 2019-03-26

Resumo


A integração lavoura - pecuária promove relação simbiótica entre a produção de grãos no verão e a de forragem na época da seca (safrinha). Entretanto os animais necessitam ser retirados das áreas ainda no período de seca do ano do pasto safrinha e levados para áreas geralmente de menor valor nutricional (pasto convencional), objeto deste estudo. O experimento foi realizado na Fazenda São Miguel da Catequese, localizada no município de Nova Andradina-MS, de setembro de 2017 a abril de 2018. Foram utilizados 180 novilhos, contemporâneos, cruzados (½ Angus x ½ Nelore), com peso médio inicial 296,39 ± 45,88 kg, alocados em uma área de 188,41 ha formada com Brachiaria brizantha cv. Marandu, em sistema de pastejo rotacionado, com taxa de lotação continua. Os animais foram distribuídos em dois grupos experimentais recebendo diferentes suplementações: suplemento proteico-energético 1 (SPE1) ao nível de 1,200 g/animal/dia (proteína bruta – PB 22%; nutrientes digestíveis totais – NDT 70%) (N=92); e suplemento proteico-energético 2 (SPE2) ao nível de 600 g/animal/dia (PB 25%, NDT 63%) (N=88). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os dados submetidos a analise de variância pelo teste F (P<0,05). Não houve diferença significativa (P>0,05) para o peso final (SPE1 = 362,25 kg e SPE2 = 363,34 kg) e o ganho médio diário (SPE1 = 0,651 kg e SPE2 = 0,641 kg). A comparação do ganho (incremento) em @ e em R$, não diferiram entre os tratamentos (P>0,05), sendo de 4,34 e 4,27; 585,52 e 576,88 respectivamente, o que levou à diferença (P<0,01) no saldo entre despesas com suplementação e receitas estimadas com a venda de @ produzidas que foi de R$ 428,11 para SPE1 e de R$ 486,88 para SPE2. Deste modo, a suplementação SPE2 não comprometeu o ganho de peso e resultou em maior benefício nas condições deste estudo, sendo assim uma alternativa para o pecuarista na suplementação dos animais nesta fase com a obtenção de ganhos satisfatórios.

Texto completo: PDF