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Utilização de minerais traço orgânicos (glicinatos) sobre a excreção e retenção de zinco, manganês e cobre em tilápia do Nilo
Última alteração: 2024-09-26
Resumo
Devido a demanda crescente de pescado, a aquicultura vem se expandindo. Para tal intuito,pesquisas objetivam o aumento do valor nutricional do pescado, aliado a sustentabilidade nacriação. Este estudo investigou o impacto da substituição de microminerais inorgânicos (MTI)de zinco (Zn), manganês (Mn) e cobre (Cu) por microminerais orgânicos de Zn, Mn e Cu(MTO), sobre a retenção corporal e excreção em juvenis de tilápia do Nilo, Oreochromisniloticus. Os peixes (n = 432; peso médio = 2,5 ± 0,5 g) foram distribuídos aleatoriamente em16 aquários (100 L cada) em sistema de recirculação de água, utilizando delineamentointeiramente casualizado, com quatro tratamentos dietéticos e quatro repetições. Uma dietacontrole isoenergética (15,2 MJ kg−1
) e isoprotéica (367,3 g kg−1
) foi formulada para atenderàs necessidades dietéticas de Zn, Mn e Cu em 100% utilizando MTI na forma de sulfato(MTI100). A partir da dieta controle, três dietas foram elaboradas, utilizando micromineraisorgânicos quelatados em forma de glicinatos para fornecer 100% (MTO100), 75% (MTO75)e 50% (MTO50) dos teores de Zn, Mn e Cu da dieta controle, respectivamente. Os peixesforam alimentados manualmente seis vezes ao dia por oito semanas. A análise estatistica foifeita por Minitab, versão 19 (P<0,05). Como resultados, a massa corporal final dos peixes nãofoi afetada pelos tratamentos. No entanto, os peixes alimentados com a dieta MTO50 exibirammaior retenção de Zn, comparados aos alimentados com a dieta controle. Notavelmente, ospeixes alimentados com MTO50 demonstraram uma redução na excreção de Zn em 39,8%, deMn em 11,1% e de Cu em 14,0% quando comparados à dieta controle. Em conclusão, aincorporação de MTO em dietas de tilápia do Nilo oferece uma abordagem promissora parasubstituir 50% das fontes de MTI utilizando Zn, Mn e Cu na forma de glicinatos. Estasubstituição não tem efeitos prejudiciais sobre o desempenho de crescimento, utilização denutrientes, retenção mineral e função intestinal. Além disso, esses resultados destacam ospotenciais benefícios ambientais associados à redução de 50% no uso de MTI. Esta pesquisacontribui para o entendimento de estratégias nutricionais sustentáveis para o aproveitamentomineral na aquicultura.
) e isoprotéica (367,3 g kg−1
) foi formulada para atenderàs necessidades dietéticas de Zn, Mn e Cu em 100% utilizando MTI na forma de sulfato(MTI100). A partir da dieta controle, três dietas foram elaboradas, utilizando micromineraisorgânicos quelatados em forma de glicinatos para fornecer 100% (MTO100), 75% (MTO75)e 50% (MTO50) dos teores de Zn, Mn e Cu da dieta controle, respectivamente. Os peixesforam alimentados manualmente seis vezes ao dia por oito semanas. A análise estatistica foifeita por Minitab, versão 19 (P<0,05). Como resultados, a massa corporal final dos peixes nãofoi afetada pelos tratamentos. No entanto, os peixes alimentados com a dieta MTO50 exibirammaior retenção de Zn, comparados aos alimentados com a dieta controle. Notavelmente, ospeixes alimentados com MTO50 demonstraram uma redução na excreção de Zn em 39,8%, deMn em 11,1% e de Cu em 14,0% quando comparados à dieta controle. Em conclusão, aincorporação de MTO em dietas de tilápia do Nilo oferece uma abordagem promissora parasubstituir 50% das fontes de MTI utilizando Zn, Mn e Cu na forma de glicinatos. Estasubstituição não tem efeitos prejudiciais sobre o desempenho de crescimento, utilização denutrientes, retenção mineral e função intestinal. Além disso, esses resultados destacam ospotenciais benefícios ambientais associados à redução de 50% no uso de MTI. Esta pesquisacontribui para o entendimento de estratégias nutricionais sustentáveis para o aproveitamentomineral na aquicultura.
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