Medido por uma organização presente em mais de 100 países, o Índice de Percepção de Transparência Internacional, afirma que a corrupção passou de tabu para um dos problemas mais comentados do mundo. Desde a sua criação em 1995, o Índice de Percepção de Corrupção (Corruption Perceptions Index), o principal produto de pesquisa da Transparência Internacional (Transparency International), tornou-se o principal indicador global de corrupção no setor público. O Índice de Percepção de Corrupção (IPC) de 2018 baseia-se em 13 pesquisas e avaliações de especialistas para medir a corrupção do setor público em 180 países e territórios, atribuindo a cada um uma pontuação de zero (altamente corrupto) a 100 (muito limpo). Nesta pesquisa o objetivo geral foi o de identificar como está o índice da percepção de corrupção na gestão pública do Brasil, bem como verificar se há diferenças dessa percepção nos países da América na percepção dos seus usuários. Para cumprir com os objetivos propostos nessa pesquisa, a abordagem metodológica utilizada foi a de pesquisa exploratória, empírica e documental, com intuito de levantar dados das entidades governamentais, com características quantitativas e qualitativas. A amostra estudada compreende a coleta dos Indicadores de Percepção de Corrupção do site da Transparência Internacional do Brasil e dos países da América, os quais foram utilizados para fins de comparação comportamental ao longo do período de 2012 a 2019. Dentre os resultados, percebe-se que nos aspectos analisados, o Brasil se manteve em média nos 30 pontos. O que significa, levando em consideração a ideia de que o ranking permeia entre 0 = altamente corrupto e 100 = muito ético, que a percepção de especialistas e empresários do Brasil é que o país está evoluindo a nível de ética, no entanto permanece em ranking muito baixo, demonstrando que existe para os respondentes observância da corrupção, principalmente aos se comparar com países mais desenvolvidos, como o Canadá.