Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, XI SICONF - Simpósio de Contabilidade e Finanças de Dourados

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COMPOSIÇÃO DOS COMITÊS DE AUDITORIA DAS EMPRESAS DO IBOVESPA
Bruno Rodrigues dos Reis, Mariana Pereira Bonfim

Última alteração: 2021-10-18

Resumo


Com os crescentes escândalos de corrupção em empresas, foi criada a Lei Sarbanes-Oxley com o intuito de elaborar mecanismos de governança corporativa nas empresas, sendo um deles a criação do Comitê de Auditoria. Desse modo, esse estudo teve como objetivo analisar a composição dos Comitês de Auditoria das empresas listadas no índice Ibovespa, sendo os quesitos pesquisados a quantidade de membros, a expertise e a independência. Para isso, foi feito um levantamento dos dados, através de pesquisa documental, dos domínios públicos das empresas (sites de Relações com Investidor), e, também, de dados da Bolsa de Valores Brasileira (B3). Através da análise de 65 empresas, verificou-se um total de 252 membros, uma média de 3 em cada empresa; deste número, 35 são mulheres, representando apenas 13,89%. Foi observado também que o tamanho dos comitês independe do nível de complexidade das empresas. Quanto à independência dos membros, 94% também faz parte de seus respectivos Conselhos de Administração de forma independente. Durante a pesquisa, foram identificados membros não independentes que fazem parte tanto do Conselho de Administração. No quesito expertise, ou seja, membros que possuem formação em contabilidade, auditoria ou finanças, identificou-se em 43% das empresas que pelo menos um membro possui expertise, enquanto que o número máximo de membros com algum dos conhecimentos foi de quatro pessoas no comitê, representando 6,15% das empresas. Atualmente, os regimentos internos das empresas exigem apenas 1/3 dos membros como especialista financeiro sendo o número que mais apareceu nas empresas com expertise, 1 membro.


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