Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, IV SELAC - Seminário de Literatura e Arte contemporânea - 2019

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APOLO DANÇA COM DIONISO: ARTE E VIDA EM NIETZSCHE
Isabel Cristina Jeronymo de Toledo, Clauzer Antonio Silveira de Toledo, Damião Duque de Farias

Última alteração: 2019-07-25

Resumo


A presente pesquisa visa compreender o pensamento trágico nos escritos dofilósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). De metodologia bibliográfica, tal estudoexplora os conceitos de e na obra inaugural do jovem Nietzsche:nascimento da (1872). De acordo com o Dicionário Nietzsche (2016), elaboradopelo GEN Grupo de Estudos Nietzsche, coordenado pela Profa. Dra. Scarlett Marton,pesquisadora da USP Universidade de São Paulo, o apolíneo está ligado ao sonho;enquanto o dionisíaco está ligado à embriaguez. considera que o desenvolvimentoda arte e da mitologia gregas são o testemunho do jogo entre o dionisíaco e o(MARTON, 2016, p. 119). Nas obras de maturidade, como crepúsculo dos (1888),Nietzsche deixa claro que não pretende fazer uma oposição entre as forças apolíneas e asforças dionisíacas, considerando as duas como formas de embriaguez; mas, opõe Dioniso aSócrates. Nietzsche faz a crítica da racionalidade filosófica desde Sócrates, passando pelacrítica da modernidade, da ideia de verdade e da moral cristã. Deleuze, em e a(1976), afirma que o pensamento trágico de Nietzsche vai apostar na afirmação detoda dor e sofrimento inerente ao viver. O portanto, para Nietzsche, é uma formade pensamento sobre a existência, uma forma afirmativa de encarar o funcionamento da vida,sem excluir ou moralizar o sofrer. Viviane Mosé, na obra (2018), expõe quea arte, para Nietzsche, não está relacionada apenas à criação estética humana ou ligada àsinstituições de regulamentação artística. Arte e Vida em Nietzsche estão imbricadas nade de todos os organismos que vivem. Vida, para Nietzsche é luta, jogode forças em incessante movimento (MARTON, 2016). Nietzsche afirma a docomo valor de criação e manutenção da vida; e não . graças aocaráter superficial de nosso intelecto, numa ilusão perpétua: temos então para vivernecessidade da arte a cada (NIETZSCHE, Fragmentos Póstumos, 1872).

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