Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, IV SELAC - Seminário de Literatura e Arte contemporânea - 2019

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OS JARGÕES NA FALA DOS MILITARES: UMA ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA
Daniel Nunes de Alencar, Miguél Eugenio Almeida

Última alteração: 2019-07-25

Resumo


Os jargões sempre estiveram presentes nas organizações militares; mas como e por que tais expressões idiomáticas surgiram? Assim, investigamos, usando o método fenomenológico, as relações internas e externas dos jargões em questão, usados pelos militares do exército, em Campo Grande – MS, constituindo o corpus da língua não escrita. Portanto, estudamos o conjunto das ocorrências usadas por esses falantes do português, quer por meio do tempo, quer por meio do espaço. O tempo e o espaço delimitados no período do governo militar brasileiro até o momento do governo atual; e circunscrito num regimento do exército da capital sul-mato-grossense. Por sua vez, indagamos quais as marcas linguísticas legadas por meio da fala dos militares que viveram naquele momento da história do Brasil. Nos dias atuais ainda percebemos algumas evidências na oralidade de alguns falantes, passadas ou deixadas pela geração anterior, resquícios na linguagem informal ainda é de possível identificação. O embasamento teórico, da análise das ocorrências orais, está principalmente na obra Fenomenologia da Percepção (2011), de Maurice Merleau-Ponty, além de outros. O estudo lexicológico dos jargões implica ainda na compreensão sócio cultural em que os falantes estão inseridos. A referida análise compara esses lexemas - jargões - equivalentes com os da forma padrão da língua portuguesa. A linguagem utilizada no meio militar está restrita na comunicação dos soldados e seus subordinantes. A pesquisa, nesse caso, contribui sobremaneira para os estudos acadêmicos lexicológicos da língua portuguesa, compreendida no meio militar; e, ainda, apresenta alguns conceitos básicos do método fenomenológico aplicado na análise do corpus em questão.

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