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O presente texto tem por objetivo discutir e refletir a prática do ensino do Teatro e da Dança nas aulas de Arte, tendo como foco de pesquisa as Escolas públicas Estaduais, Hilda de Souza e Waldemir Barros da Silva, da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Com um discurso etnográfico de pesquisa, a coleta de dados das observações e regências desenvolvidas pelo Programa Institucional Brasileiro de Iniciação a Docência (Pibid) e Estágio Obrigatório II dos alunos do curso de Artes Cênicas e Dança da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, abre uma reflexão de como a construção Sócio-Histórico-Cultural dos adolescentes que estudam nas salas especificamente observadas, influenciam e determinam na posição deles como alunos, aprendizes, e construtores de saberes, amparando a discussão em autores como Therésè Bertehart, que conceitua suas pesquisas sobre Arte-Educação no que ela chama de corpo história do aluno, que se trata de um universo formado por registros de saberes potentes a serem explorados na produção de conhecimento em sala de aula. Esse potencial do corpo-história do aluno gera desafios para o professor, pois o sistema-mundo pede uma educação que enxerga os estudantes como uma massa a ser manobrada e não como uma coletividade de micropoderes a serem desenvolvidas. O estudo também destaca a importância da contemporaneidade e a localização geopolítica desses jovens no desenvolvimento dos mesmos nas aulas de Arte. Com base em estudos sobre Localidade, Cultura, Arte-educação, e Educação somática, o presente resumo pretende estimular a valorização do ensino da Arte para/nas escolas dos dias hoje, propondo pontuar o porquê da Arte ser importante na formação Sócio-Histórico-Cultural dos indivíduos em âmbito escolar, sejam eles alunos, professores, funcionários, usando da construção desse trabalho como ferramenta de um ensino de Arte de melhor qualidade.

Arte-educação; Educação Somática; Formação social.