Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, III SELAC - Seminário de Literatura e Arte contemporânea - 2018

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REFLEXÕES EM “DROWN”, DE JUNOT DIAZ
Maria Solange Costa Souza, Igor Alexandre Barcelos Graciano Borges

Última alteração: 2018-09-30

Resumo


Quando se fala em literatura, dependendo da perspectiva abordada, toca-se na famigerada Cultura. Esta já foi conceituada, analisada, reanalisada, e ainda continua sendo um universo tão completo e instigante de se enxergar o caminhar da humanidade. Neste sentido, como o objeto da análise do trabalho é exatamente um objeto literário, buscou-se entender de forma clara e objetiva algumas conceituações a respeito do que se entende por Cultura e o diálogo que existe internamente nela, ou seja, a efervescência que mantém viva, e que constrói o caleidoscópio de possibilidades de se estudá-la e não conseguir esgotar a sua pluralidade. O diálogo que existe entre as várias representações culturais é um campo rico de possibilidades. E, ao se pensar que dentro do universo literário esta riqueza se mantém, e, de certa forma, se constitui devido à relação híbrido-rizomática, sendo possível perceber e analisar tais extensões. Neste sentido, o presente trabalho tem por intuito analisar o conto Drown (1996), do escritor Junot Diaz. A análise foi realizada, pensando, principalmente, em destacar os elementos que mostram e que comprovem a transitividade da literatura ou a construção de uma literatura que está em trânsito. Em outras palavras, uma literatura que nasce dentro do âmago de uma cultura que não é a sua. Isso diz respeito, no que concerne à ideia de enxergar ramificações em forma de raízes, que proliferam e se desenvolvem a transculturalidade, de uma poética que transita entre duas culturas, este transitar provoca a crioulização e, claro, uma identidade diferenciada graças às peculiaridades da formação de uma literatura, que nasce dentro de um ventre que não é o seu próprio. Para tal análise, utilizaram-se os seguintes estudiosos: Angel Rama (2008-1998), Edouard Glissant (2011-2013), Manoel Matos Masquete (2017), Nelly Novaes Coelho (1981), Terry Eagleton (2003) entre outros que estudam cultura, transculturalização, rizoma, ou pensam a relação mencionada.

 

Palavras-chaves: Crioulização; Rizomática; Transculturalidade; Literatura;

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