O presente artigo investigou um grupo de trabalhadores ativos no mercado de trabalho e afiliados a uma instituição religiosa, como o objetivo de conhecer como eles gerenciam as emoções negativas no contexto laboral, quais fatores organizacionais geram tais emoções e quais estratégias eles percebem que suas organizações empregadoras adotam para gerenciar este fenômeno. Foram utilizadas duas abordagens do comportamento organizacional para estruturar a pesquisa, ambas de McShane e Glinow (2014). Uma  refere-se ao modelo MARS que trata o comportamento e resultados individuais e a outra ao modelo EVLN que trata da satisfação no trabalho. Os resultados captaram percepções diversas sobre o assunto e mostraram que injustiças e desigualdades no trabalho geram emoções negativas, e que embora algumas empresas fazem uso de estratégias desenvolvidas pela a área de RH e pelas lideranças para gerenciar o fenômeno, a busca de apoio e compartilhamento entre os pares mostrou-se uma estratégia prevalecente.