Sistema Eletrônico de Administração de Eventos da UFGD, V. 4, N. 4: IV SIMPÓSIO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Tamanho da fonte: 
A PRODUÇÃO E A COMPETITIVIDADE DE MATÉRIAS-PRIMAS VEGETAIS PARA A GERAÇÃO DO BIODIESEL NO BRASIL
Simão Pereira da Silva, Alexandre Sylvio Vieira da Costa

Última alteração: 2022-04-09

Resumo


Para cumprir seus compromissos da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (Acordo de Paris/2015 e COP26/2021), o Brasil estabeleceu metas anuais de descarbonização para o setor de combustíveis visando aumentar a participação de bioenergias na matriz energética brasileira para 18% até 2030 com redução de 10% da sua IC (Intensidade de Carbono). Sob estatística descritiva (HAIR JR., 2015) para cálculo da produtividade (Produto/Consumo) e da eficiência ((P/C) / (P/Cmax)) (FERREIRA & GOMES, 2009), analisa-se neste trabalho a eficiência na produção e a competitividade das principais matérias-primas (MP) vegetais classificadas como óleos fixos ou triglicerídicos, demandados pela indústria do biodiesel. Das 11 MP vegetais de 13 Estados Brasileiros com dados disponíveis (CONAB, 2021), destacam-se a soja, o milho e o algodão que integram a base de produção do biodiesel desde 2011(ANP, 2021). As maiores eficiências de produção estão: no caso da soja, no MT (1,075), TO (0,961), GO (0,926), PI (0,915) e  BA (0,872); no caso do milho, as maiores eficiências estão no TO (2,414=1) e em RO (0,932); e no caso do algodão, a BA é o Estado  com a segunda maior eficiência na produção (0,882) à frente do MT (0,554) e do MS (0,199). Quanto aos preços mais competitivos fora da região CO, destacam-se o PI no caso da soja, TO no caso do milho e a BA no caso do algodão. A eficiência na produção e os preços mais competitivos não se condicionam necessariamente ao volume produzido.


Palavras-chave


Sustentabilidade; Produção vegetal; Biodiesel; Eficiência

Texto completo: PDF